segunda-feira, 19 de maio de 2008

Galera,

Estou centralizando meus blogs em um só!

Acessem: douglasmiquelof.wordpress.com

Espero vocês lá!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Os cartões corporativos....

Bem, o assunto dos escândalos envolvendo os cartões corporativos do setor público é a bola da vez no item crise política brasileira de tempos em tempos. Parece inovação no lançamento de produtos de tecnologia: de semana em semana, uma novidade! rs

Dentro dos cernes da Administração Financeira, um dos seus principais papéis, se bem executado dentro das instituições, sejam elas privadas ou públicas, é garantir, entre outros muitos assuntos, o controle de recursos da empresa, avaliações e monitoramento de investimentos e um item que aqui quero destacar: utilizar como ferramenta gerencial para decisões sobre os eventos econômicos de responsabilidade dos gestores operacionais.

Ou seja, entra aí a responsabilidade dos executivos e comprometimento com as metas e objetivos planejados para gerenciar onde e como utilizar o dinheiro. Entra em ação também, o papel do departamento de controladoria, que tem função de checar se os orçamentos estão sendo cumpridos e monitoria ação por ação da utilização do crédito disponibilizado, desde a compra de um simples parafuso até bens como barcos e aviões.

Infelizmente, como estamos notando, tanto no cenário político, quanto no privado, pessoas não tão bem intencionadas comentem o deslize de utilizar uma oportunidade de demonstrar controle pleno na gestão de recursos, de forma ilícita ao que se foi proposto e delegado.

É, infelizmente, temos que nos preocupar muito com isso. Os mais antigos dizem: “o que engorda o boi são os olhos do dono”. Se fizermos uma comparação metafórica com uma torneira que pinga uma gota no intervalo de 5 segundos, representa mais de 20 litros de água desperdiçados em apenas um dia. Então amigos, a gestão e administração financeira tem que ser exercida com plena performance, para facilitar a descentralização dos processos, mas que depende da seleção de bons profissionais e políticas motivacionais eficazes.

Falamos em breve!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Será que o povo brasileiro sabe economizar?

Nesta semana de carnaval, um pensamento está fazendo parte do dia-a-dia, mas não encontro uma resposta concreta por mais que tente ver, ler e ouvir os especialistas econômicos e financeiros: o brasileiro sabe economizar?

Nos últimos 25 anos da economia brasileira vivemos dentro de uma nuvem turbulenta, que demonstrava um estado de recessão, ora mais leve, ora mais agressiva e nítida, de uma forma ou de outra, seja ocasionado por alta inflação, câmbio flutuante, taxa de juros com freio de demanda/investimentos, etc.

Pois bem, nestes últimos dois anos, vivemos um estado de estabilidade, oferta de crédito, emprego em alta, mais recurso disponível para investimentos (ainda mesmo que tenhamos uma das taxas de juros mais altas do mundo). Especialistas falando no crescimento sustentável, explosão no setor imobiliário, recorde de produção de automóveis, etc.

Aí novamente vem a pergunta: será que o brasileiro sabe economizar nesta onda de consumismo compulsivo que estamos vivendo? Será que dentro da renda familiar temos a preocupação de reservar uma parte dela para colocar em algum tipo de investimento, que pelo menos garanta a atualização monetária (melhor que guardar em baixo do colchão ou dentro do cofre)? Ou será que os R$ 50,00 ou R$ 100,00 que em uma eventual sobra nos comprometemos com um novo acessório para o carro, um celular novo, a prestação de um eletrodoméstico, um televisão, aquela viagem para a praia no carnaval com os amigos e/ou família e por aí vai?

Não estou propondo aqui o caos da muquirania, mas um pensamento coletivo que não temos formado, pois nunca fomos ou tivemos preocupados com isso, e muito disso porque muitos não tiveram condições para tal. O fato é que se assemelha muito ao passo que damos para criar um mundo ecologicamente melhor e reduzir os impactos que a humanidade está fazendo com a natureza. E, educação e didática para que as pessoas aprendam a gerir recursos, seja ecológico ou financeiro, pois temos que saber repor aquilo que retiramos, para que o ciclo de renovação possa ser realizado sem abalos na infra-estrutura.

Acredito em uma coisa: um processo coletivo, sempre começa por um solitário.

Falamos!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

O furacão das bolsas nesse início de 2008...

Parece que a terra do tio Sam não representa abalos sísmicos apenas na promoção de suas guerras, ou na melhor das hipóteses em filmes holywodianos. Desde o ano passado a avalanche de insustentabilidade na quitação dos créditos imobiliários de risco moderado para alto, chamados de subprimes, tem tirado o sono de boa parte dos mercados financeiros mundiais. Esse é o reflexo de uma economia não tão sadia de uma das maiores potenciais mundiais.

Mas não devemos enxergar apenas esta situação, de forma micro. Vamos abrir, como se fosse no Google Earth, distanciando um pouco da nossa rua e visualizando o contorno do Brasil. A crise americana não está sozinha. Lembram no começo de 2007, quando a China balançou o mercado com a bolha que fora criada por possíveis empresas fantasmas? Lembram também que foram os bancos europeus que sinalizaram o início da crise do crédito imobiliário em julho de 2007? Pois bem, o mercado financeiro desde sua origem é especulativo. E isso o torna interessante.

Veja, quem acompanha diariamente a movimentação financeira tem feeling suficiente para saber a hora certa de vender e comprar as ações, saber quais deverão ser compradas e quais deverão ser vendidas. O momento de crise para muitos representa o momento de sucesso para outros, que se aproveitam do momento para comprar ações em baixa e depois de pouco tempo, pode acumular crescimentos de 15% a 200% em uma semana. É uma verdadeira montanha russa: alívio na subida, desespero na descida.

Tudo vale de acordo com o risco que queremos e podemos correr. Por isso, muitas empresas preferem e, acredito estar de forma correta, investir na produção de bens e serviços. Além de gerar riquezas sustentáveis, colabora para o desenvolvimento da sociedade, pois gera empregos, entre outras benfeitorias.

Ok, no cenário mundial estamos assim, mas como vai o Brasil? Eu diria, vai bem! Claro, poderíamos estar melhores. Vejam nos últimos 05 anos. Melhoramos!

Pelos números apresentados ao longo de 2007, que superou, e muito, o PIB previsto, chegando a bater 5,5% de crescimento em relação a 2006. Tudo bem que ainda é menor que outros países emergentes de 3° mundo, que batem na casa dos 8%, 9%, mas temos que levar em consideração algumas coisas, como: alta taxa de juros, política de impostos que oneram em mais de 37% o próprio resultado do PIB, má administração pública, etc.

E para 2008? Bom, este ano temos uma previsão de crescimento quase da mesma ordem do ano passado, mas os gargalos citados acima ainda são obstáculos pela frente e, mais, como uma possível contenção de gasto imposto pelo fim da CPMF (mesmo que o Governo já tenha redirecionado o incremento de outros impostos para manter a receita), redução da oferta de crédito, entre outras posições do cenário político interno (eleições municipais) e externo (eleição presidencial americana), vai fazer com que o desempenho seja menor que 2007 e se compararmos com outros emergentes ou alguns vizinhos da AL em 2008.
Pois bem, fica aqui uma reflexão e uma brincadeira:

Qual sua previsão de crescimento de PIB, Selic, Bovespa e inflação para este ano???

Aqui vai meu palpite: PIB: 4,7%; Selic fecha em 10%, Bovespa acumulará rendimento de 25% e a inflação ficará em torno dos 8%. As respostas devem ser postadas até 29 de fevereiro de 2008.

Boa sorte para todos nós!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Voltamos em 2008...

Olá,

Assim como meus outros bloggers segmentados pelas matérias que ministro na FMU, quais assuntos me proporcionam fascinação e grande entusiasmo em estudá-los e poder escrever e dissertar sobre eles, seja na versão puramente científica ou em comentários com as minhas percepções, opiniões e visões pessoais.

Pois bem, tentarei manter uma periodicidade semanal com textos sobre os assuntos que mais se destacaram ou que se destacarão. A estrutura, também como feito com os outros blogger, será suportada em quatro premissas:

- Fonte de apoio para os alunos da disciplina Finanças em Marketing do curso de Propaganda e Marketing da FMU, ministrada por mim;
- Publicação de idéias e reflexões sobre assuntos em destaque da semana;
- Fomentar a discussão das tecnologias, plataformas, ferramentais, formatos de comunicação e diretrizes de finanças aplicada aos planejamentos de marketing, discutindo o passado, o presente e o futuro;
- O impacto da área financeira na sociedade global.

Bons lucros em 2008.

Até breve!