quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Como anda a saúde do mercado financeiro....

Bom, depois da crise nas bolsas do mundo, que afetou sistematicamente todos os setores da economia, ou seja, de forma macro, o mercado tem se comportado com sintomas de ressaca. Isso mesmo, daquelas que temos após uma noite de “descontroles” em nome da boa e sadia diversão.

Para entendermos, no mercado especulativo de finanças, o crédito imobiliário americano disparou um alerta laranja (entre o amarelo e o vermelho) através das ações balizadas por sub-primes (títulos de créditos de varejo, com pouco controle dos tomadores). Sendo assim, a possibilidade de uma inadimplência na quitação dos títulos provocou um desarranjo, pois a maior economia mundial teria a possibilidade de “quebrar”. Quem tinha títulos de papel (ações), ao redor do mundo, quis fazer dinheiro rapidamente, ou seja, despejou-os para a venda, por preços cada vez menores, a fim de liquidar e colocar moeda em espécie em seus caixas.

Um alívio para aqueles que venderam e obtiveram sua liquides; bom também para aqueles que compraram, certo? Bom, isso só o futuro poderá dizer.

Para aqueles que compraram ações em baixa e aguardam uma recuperação no médio ou longo prazo, perfeito. Isso se o crescimento acontecer, claro. Pelo menos isto é o que o termômetro vem mostrando de histórico nos últimos anos.

É importante sinalizar que ainda temos o risco de não haver uma recuperação e os papeis desvalorizar cada vez mais. Mas, só o futuro poderá dizer.

Pois bem, o que acontece agora é um momento de estagnação. Depois das fortes baixas no início do mês de agosto o mercado estabilizou, operando moderadamente, com crescimentos e perdas entre 1%. Algumas notícias foram importantes para o feito, como o pronunciamento do presidente dos EUA, George W. Bush, anunciando medidas para ajudar as famílias afetadas pelos problemas do mercado de crédito imobiliário americano e o presidente do Federal Reserve (banco central dos EUA), Ben Bernanke, sinalizando que a autoridade monetária deve continuar a fornecer recursos para o sistema financeiro.

Como podemos notar, a especulação no mercado financeiro é muito forte. Para sobreviver neste mundo, temos que possuir bastantes recursos de back-up, de preferência suportados na produção de bens ou prestação de serviços, diferenciados, focados em nossos consumidores, recheados de inovações para sobrevivência necessária, driblando a concorrência e, muias vezes, um mercado de comodites sem expressividade. Só assim vamos conseguir construir uma base sólida e ficar preparados para as intempéries da macro e microeconomia.

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